A falta de efeito na Polícia Civil, sobretudo para a função de escrivão, tem causado grande preocupação em delegacias. Da mesma forma, o número de aposentadorias anuais na Polícia Militar também tem aumentando o déficit no efetivo em praticamente todas as regiões do Estado. “Para garantir a reposição das forças de segurança o governo do Estado precisa realizar pelo menos dois concursos público no segundo semestre de 2017. Do contrário, será preocupante a situação tanto da Civil quanto da PM”, alerta o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes.
Um protocolo em tramitação por secretarias de Estado prevê a realização de concurso público para o preenchimento de vagas para o cargo de escrivão de Polícia Civil. A previsão é de que sejam contratados 300 profissionais. Entretanto, o documento caminha lentamente por departamentos e a demanda por escrivães aumenta.
Caso igualmente preocupante é o da Polícia Militar. Cerca de 800 policiais deixam a corporação anualmente, maioria por ter cumprido do tempo mínimo de serviço. De acordo com Moraes, se contratações não forem feitas com regularidades, a tendência será a redução do efetivo. “Isso seria extremamente preocupante para a Segurança Pública do Paraná. É preciso manter um fluxo de inclusão de policiais que seja capaz de pelo menos repor aposentadorias e baixas. Seria o mínimo”, sugere o deputado.
Já para a função de escrivão, as contratações resolveriam um grave problema enfrentado por praticamente todas as delegacias, a falta de profissionais. “Contamos com o entendimento do governo do Estado para tomar as medidas cabíveis, evitando assim uma redução preocupante das forças de segurança”, diz Moraes.
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