Número de homicídios cai 8%
O índice de assassinatos caiu 8,55% no Paraná no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento sobre a criminalidade feito pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape), 11 das 23 áreas integradas de segurança pública (AISPs) apresentaram queda nos índices de homicídios. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp), nesta sexta-feira (29).
“O combate aos crimes contra a vida é um dos objetivos principais dessa gestão. Temos investido em ações que resultam na prisão dos criminosos e na elucidação dos assassinatos”, afirmou o secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa.
Francisco Beltrão, sede da 10.ª AISP, que engloba 27 municípios, registrou a maior queda, com 85%. A Região Metropolitana de Curitiba, cujos municípios compõe a 2.ª AISP, teve queda significativa no número de homicídios. Foram 169 assassinatos no terceiro trimestre deste ano, contra 233 no mesmo período de 2009, representando queda de 27,47%. Em Curitiba, o número de homicídios teve aumento de 8,9%.
COMBATE – De acordo com o delegado-chefe da Divisão Policial do Interior (DPI), Luiz Alberto Cartaxo, a queda nos números de homicídios no interior do Estado se deve ao intenso combate a crimes violentos, à constante apreensão de armas de fogo e ao grande número de prisões. “A prevenção de homicídios se faz de duas formas: prendendo os culpados e combatendo sistematicamente a violência, que são nossas principais ações e que têm dado os resultados que vemos agora”, avaliou.
Para a delegada Vanessa Alice, da Delegacia de Homicídios de Curitiba, o aumento nos números de assassinatos é relativamente pequeno se consideradas as proporções da cidade e está sob controle. “Esse aumento se deve há inúmeros fatores, entre eles o início do semestre, que começa com as férias de julho, seguido pelo feriado de setembro e intensificado pelo período eleitoral. Com as eleições e o feriado, mais pessoas saem às ruas, há mais consumo de bebidas alcoólicas e drogas. Todos esses fatores propiciam crimes violentos como homicídios”.
O delegado Miguel Stadler, chefe da Divisão Metropolitana, aponta a continuidade das operações como um dos fatores que refletiram na diminuição dos homicídios. Toda semana a divisão organiza operações pontuais, planejadas com antecedência e em locais determinados. “Além de as unidades policiais dos municípios da RMC apoiarem umas as outras, durante as operações, contamos com o apoio da Polícia Militar, que trabalha em perfeito entrosamento com a Polícia Civil. Também realizamo trabalho conjunto com órgãos das prefeituras, tais como Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e Guarda Municipal, que trazem informações relevantes sobre as áreas com problemas”, explicou.
Entre as cidades da RMC que registraram queda nos índices de homicídios estão: Almirante Tamandaré (-42,8%), Colombo (-41,1%), Piraquara (-38,4%) e São José dos Pinhais (-22%).
CARACTERÍSTICAS – Segundo dados da Cape, nos meses de julho, agosto e setembro, cerca de 61,3% dos homicídios em Curitiba ocorreram nas sextas-feiras, sábados e domingos. O horário de maior incidência dos crimes é das 19h à meia-noite e a faixa etária mais atingida é de jovens entre 18 e 29 anos (62%), seguida por adultos de 30 a 39 anos (39,2%).
A droga é a grande vilã da criminalidade e têm envolvimento em mais de 56,9% dos assassinatos da capital. Mais de 48% dos homicídios teve relação com usuários de drogas e 8,2%, com pessoas envolvidas com o tráfico. Na sequência, como motivadores desses crimes, aparecem rixas com 17%, brigas passionais com 5% e execução com 3%.
INTERIOR – Além de Francisco Beltrão, outras 10 Aisp do interior do Estado registraram queda no número dos assassinatos no terceiro trimestre, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Apucarana, por exemplo, teve a segunda maior diminuição registrada, de 75%. A região de Londrina registrou queda de 43,14% e Paranaguá, no litoral do Estado, registrou de 11,76%.
O secretário Serpa considera a queda expressiva em Londrina como sinal que as políticas de segurança pública estão no caminho certo. “Intensificamos o policiamento e as operações naquela região, enviando mais policiais, aumentando e trocando a frota de veículos, trazendo novos equipamentos. É uma satisfação constatar que nossas ações resultaram nesta redução da criminalidade como um todo na região de Londrina. Uma redução fundamental e expressiva. A impunidade não tem mais espaço no Paraná porque a polícia está nas ruas, junto ao cidadão”, afirmou.
O delegado-chefe da 19.ª Subdivisão de Francisco Beltrão, Wallace de Oliveira Brito, acredita que a integração das Polícias Civil e Militar e a política de tolerância zero com todos os tipos de crimes são os grandes responsáveis pela queda no número desse crime na região. “Procuramos reprimir todo tipo de crime, dando a mesma importância ao combate de cada um deles, desde os menores até os de maior repercussão. A presença da polícia nas ruas também inibiu a prática de crimes mais violentos e o combate ao tráfico de entorpecentes”, disse.
TRABALHO – Pato Branco teve diminuição de 63% no número de homicídios. Assim como delegados de outras regiões do Estado, o da Subdivisão de Pato Branco, Ivonei Oscar da Silva, atribui a queda ao trabalho constante e eficaz da polícia. “Intensificamos o trabalho de investigação após os crimes de homicídio na região. As investigações aumentam o número de casos solucionados que, consequentemente, vai gerar maior número de prisões, o que inibe a prática do crime”.
Com relação às regiões que vêm apresentando problemas quanto à criminalidade, a exemplo de Campo Mourão, o delegado Cartaxo, da DPI, afirmou que o policiamento vem sendo intensificado. “Nessas áreas o trabalho policial tem sido intenso e incansável. Mais homicidas são presos e pretendemos cumprir mandados de prisão que devem ser expedidos em breve para melhorar a segurança nessas cidades”, garantiu.
2010 – Pelo segundo trimestre consecutivo, o índice de assassinatos caiu no Paraná em 2010. Em comparação com o segundo trimestre deste ano, houve queda de 12,47% no número de assassinatos.
Para o secretário Serpa, essa queda é resultado das medidas tomadas ao longo de sua gestão para combater esse tipo de crime. “Desde que assumimos, em abril de 2010, o número de homicídios vem diminuindo em todo Paraná e, aos poucos, temos alcançado nossas metas. A queda nesses índices é o resultado das ações nas quais temos investido tanto e que começam a surtir efeito”, afirmou.
Em Curitiba a queda nesses índices foi de 3,66% no terceiro trimestre de 2010 em relação ao segundo trimestre. A delegada Vanessa Alice, da DH, ressalta ainda que neste trimestre houve um aumento no número de pessoas mortas em confronto com a polícia em Curitiba. “Foram 158 homicídios em Curitiba neste trimestre contra 164 do trimestre passado. Deste total, 13 mortes estão relacionadas ao confronto com a polícia, dado incomum nestas estatísticas”, explica ela.
“O combate aos crimes contra a vida é um dos objetivos principais dessa gestão. Temos investido em ações que resultam na prisão dos criminosos e na elucidação dos assassinatos”, afirmou o secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa.
Francisco Beltrão, sede da 10.ª AISP, que engloba 27 municípios, registrou a maior queda, com 85%. A Região Metropolitana de Curitiba, cujos municípios compõe a 2.ª AISP, teve queda significativa no número de homicídios. Foram 169 assassinatos no terceiro trimestre deste ano, contra 233 no mesmo período de 2009, representando queda de 27,47%. Em Curitiba, o número de homicídios teve aumento de 8,9%.
COMBATE – De acordo com o delegado-chefe da Divisão Policial do Interior (DPI), Luiz Alberto Cartaxo, a queda nos números de homicídios no interior do Estado se deve ao intenso combate a crimes violentos, à constante apreensão de armas de fogo e ao grande número de prisões. “A prevenção de homicídios se faz de duas formas: prendendo os culpados e combatendo sistematicamente a violência, que são nossas principais ações e que têm dado os resultados que vemos agora”, avaliou.
Para a delegada Vanessa Alice, da Delegacia de Homicídios de Curitiba, o aumento nos números de assassinatos é relativamente pequeno se consideradas as proporções da cidade e está sob controle. “Esse aumento se deve há inúmeros fatores, entre eles o início do semestre, que começa com as férias de julho, seguido pelo feriado de setembro e intensificado pelo período eleitoral. Com as eleições e o feriado, mais pessoas saem às ruas, há mais consumo de bebidas alcoólicas e drogas. Todos esses fatores propiciam crimes violentos como homicídios”.
O delegado Miguel Stadler, chefe da Divisão Metropolitana, aponta a continuidade das operações como um dos fatores que refletiram na diminuição dos homicídios. Toda semana a divisão organiza operações pontuais, planejadas com antecedência e em locais determinados. “Além de as unidades policiais dos municípios da RMC apoiarem umas as outras, durante as operações, contamos com o apoio da Polícia Militar, que trabalha em perfeito entrosamento com a Polícia Civil. Também realizamo trabalho conjunto com órgãos das prefeituras, tais como Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e Guarda Municipal, que trazem informações relevantes sobre as áreas com problemas”, explicou.
Entre as cidades da RMC que registraram queda nos índices de homicídios estão: Almirante Tamandaré (-42,8%), Colombo (-41,1%), Piraquara (-38,4%) e São José dos Pinhais (-22%).
CARACTERÍSTICAS – Segundo dados da Cape, nos meses de julho, agosto e setembro, cerca de 61,3% dos homicídios em Curitiba ocorreram nas sextas-feiras, sábados e domingos. O horário de maior incidência dos crimes é das 19h à meia-noite e a faixa etária mais atingida é de jovens entre 18 e 29 anos (62%), seguida por adultos de 30 a 39 anos (39,2%).
A droga é a grande vilã da criminalidade e têm envolvimento em mais de 56,9% dos assassinatos da capital. Mais de 48% dos homicídios teve relação com usuários de drogas e 8,2%, com pessoas envolvidas com o tráfico. Na sequência, como motivadores desses crimes, aparecem rixas com 17%, brigas passionais com 5% e execução com 3%.
INTERIOR – Além de Francisco Beltrão, outras 10 Aisp do interior do Estado registraram queda no número dos assassinatos no terceiro trimestre, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Apucarana, por exemplo, teve a segunda maior diminuição registrada, de 75%. A região de Londrina registrou queda de 43,14% e Paranaguá, no litoral do Estado, registrou de 11,76%.
O secretário Serpa considera a queda expressiva em Londrina como sinal que as políticas de segurança pública estão no caminho certo. “Intensificamos o policiamento e as operações naquela região, enviando mais policiais, aumentando e trocando a frota de veículos, trazendo novos equipamentos. É uma satisfação constatar que nossas ações resultaram nesta redução da criminalidade como um todo na região de Londrina. Uma redução fundamental e expressiva. A impunidade não tem mais espaço no Paraná porque a polícia está nas ruas, junto ao cidadão”, afirmou.
O delegado-chefe da 19.ª Subdivisão de Francisco Beltrão, Wallace de Oliveira Brito, acredita que a integração das Polícias Civil e Militar e a política de tolerância zero com todos os tipos de crimes são os grandes responsáveis pela queda no número desse crime na região. “Procuramos reprimir todo tipo de crime, dando a mesma importância ao combate de cada um deles, desde os menores até os de maior repercussão. A presença da polícia nas ruas também inibiu a prática de crimes mais violentos e o combate ao tráfico de entorpecentes”, disse.
TRABALHO – Pato Branco teve diminuição de 63% no número de homicídios. Assim como delegados de outras regiões do Estado, o da Subdivisão de Pato Branco, Ivonei Oscar da Silva, atribui a queda ao trabalho constante e eficaz da polícia. “Intensificamos o trabalho de investigação após os crimes de homicídio na região. As investigações aumentam o número de casos solucionados que, consequentemente, vai gerar maior número de prisões, o que inibe a prática do crime”.
Com relação às regiões que vêm apresentando problemas quanto à criminalidade, a exemplo de Campo Mourão, o delegado Cartaxo, da DPI, afirmou que o policiamento vem sendo intensificado. “Nessas áreas o trabalho policial tem sido intenso e incansável. Mais homicidas são presos e pretendemos cumprir mandados de prisão que devem ser expedidos em breve para melhorar a segurança nessas cidades”, garantiu.
2010 – Pelo segundo trimestre consecutivo, o índice de assassinatos caiu no Paraná em 2010. Em comparação com o segundo trimestre deste ano, houve queda de 12,47% no número de assassinatos.
Para o secretário Serpa, essa queda é resultado das medidas tomadas ao longo de sua gestão para combater esse tipo de crime. “Desde que assumimos, em abril de 2010, o número de homicídios vem diminuindo em todo Paraná e, aos poucos, temos alcançado nossas metas. A queda nesses índices é o resultado das ações nas quais temos investido tanto e que começam a surtir efeito”, afirmou.
Em Curitiba a queda nesses índices foi de 3,66% no terceiro trimestre de 2010 em relação ao segundo trimestre. A delegada Vanessa Alice, da DH, ressalta ainda que neste trimestre houve um aumento no número de pessoas mortas em confronto com a polícia em Curitiba. “Foram 158 homicídios em Curitiba neste trimestre contra 164 do trimestre passado. Deste total, 13 mortes estão relacionadas ao confronto com a polícia, dado incomum nestas estatísticas”, explica ela.
Fonte,Site,Secretaria Estadual de Segurança Pública
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